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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Galerinha do 7º ano! Resumo da nossa aula.

RESUMO DO CAPÍTULO 1: LOCALIZAÇÃO E FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO  BRASILEIRO.


O território do Brasil ocupa uma área de 8 514 876 Km². Em virtude da extensão territorial, o Brasil é considerado um país continental por ocupar grande parte do continente da América do Sul. O país se encontra em quinto lugar em tamanho de território. 


A primeira forma de divisão territorial do Brasil foi o tratado de tordesilhas, que  foi assinado em junho de 1494. Esse tratado dividia as terras que correspondem ao Brasil em dois pedaços, um para Portugal e o outro para a Espanha.  Nesse acerto ficava estabelecida a demarcação de um meridiano localizado a 370 léguas a oeste da ilha de Cabo Verde. Os territórios a oeste seriam explorados pelos espanhóis; e as terras a leste deveriam ser controladas pelos portugueses. Dessa forma, o novo acordo assegurou a exploração lusitana em parte dos territórios que hoje compõem o Brasil.

O mapa do Brasil ficou assim na sua primeira divisão.


A porção leste ( parte verde) ficou sob o controle de Portugal e a porção oeste (parte amarela) ficou sob o controle da Espanha. Essa foi a 1ª forma de divisão territorial do Brasil.

Mas essa divisão não durou por muito tempo pois em 1580 Portugal e Espanha se juntam através da União Ibérica, e o tratado de Tordesilhas passa a não existir mais, e Portugal aos poucos vai tomando espaço no território brasileiro, e precisa defender a sua parte de ataques de outros países colonizadores ( Espanha, França, Holanda, Inglaterra...) que também estavam na conquista de novos territórios.


Foi assim que iniciou o processo da segunda divisão territorial do Brasil através das CAPITANIAS HEREDITÁRIAS:



A divisão do Brasil em donatarias (capitanias hereditárias) correspondeu aos interesses lusos de ocupação sistemática do litoral brasileiro.
Em 1534, D. João III implantou o sistema de capitanias hereditárias no Brasil. Com isso, Portugal dava início à colonização efetiva de suas terras na América, visando compensar os efeitos negativos da fracassada empresa mercantil nas Índias, e, ao mesmo tempo, proteger os seus domínios ameaçados pelas ambições estrangeiras. O sistema já fora aplicado com êxito nas ilhas atlânticas, durante o século XV e, mesmo no Brasil, já existia a capitania de São João, doada a Fernando de Noronha, correspondendo ao atual arquipélago que tem o seu nome.

O significado do sistema
O sistema de capitanias refletia a incapacidade econômica da Coroa em promover diretamente a colonização. Ao conceder terras a particulares, o Estado transferia também para a iniciativa privada o ônus da colonização. Os donatários recebiam lotes em caráter hereditário, indivisíveis e inalienáveis no todo ou em parte, e que podiam ser readquiridos somente pela Coroa. Vale dizer que o Estado concedia apenas a posse da terra, reservando para si o domínio, ou seja, a propriedade dela.
As capitanias hereditárias do Brasil
O Brasil foi dividido em 15 lotes que abrangiam de 30 a 100 léguas de costa, aprofundando-se para o interior até alcançar o meridiano de Tordesilhas. Foram criadas 14 capitanias (a de São Vicente compreendia 2 lotes) distribuídas a 12 donatários (Martim Afonso recebeu 2 lotes, e seu irmão, Pero Lopes recebeu 3). A partir daí, os donatários ficavam com a responsabilidade do cultivo, colonização e defesa das terras recebidas. Posteriormente, foram criadas mais duas capitanias: a de Trindade, em 1539, e a de Itaparica, em 1556.

Carta de doação e foral
Eram documentos que representavam as bases jurídicas do sistema. O primeiro garantia a concessão da capitania - dimensões e limites - e estabelecia o conjunto dos direitos e deveres do donatário. O Foral definia minuciosamente os direitos e tributos devidos ao rei, os direitos e obrigações dos colonos e suas relações com os capitães donatários. Esses documentos conferiam aos donatários poderes administrativos, jurídicos e militares, com responsabilidade somente perante o rei. O sistema, portanto, era caracterizado peladescentralização administrativa.

O fracasso do sistema
De um modo geral, o sistema de capitanias fracassou. Além da grande distância da metrópole, da hostilidade dos indígenas, da grande extensão dos lotes e do desinteresse dos donatários, faltaram recursos econômicos para a viabilização das capitanias e um órgão centralizador que coordenasse a empresa colonizadora. Das 14 capitanias criadas, apenas duas conheceram relativo êxito: a de Pernambuco e a de São Vicente, cujos donatários eram, respectivamente, Duarte Coelho Pereira e Martim Afonso de Sousa. Hábeis administradores, ambos souberam captar a amizade dos indígenas e desenvolveram com sucesso a lavoura canavieira, instalando engenhos, que, na sua maioria, tinham a participação de capital italianos e holandês.


Essa foi a 2ª forma de divisão territorial do Brasil.
Os anos passaram, o Brasil passou de colônia para império e depois república e foi mudando sua forma territorial... OBSERVE A IMAGEM: 







                                O Brasil foi anexando territórios, para se formar o "GIGANTE" que é hoje.

                                                                                     

Veja o mapa do Brasil atual:





Foi muito boa a nossa aula não é mesmo 7º ano??
Aprendemos que o Brasil passou muitos anos para chegar até a dimensão territorial que te hoje.


Estude bastante!! Faça a atividade da apostila págs. 13  à 17.


Até o próximo post.












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